Quadro 49.2 Estadiamento clínico para o linfoma em gatos.
Nódulosolitário(extranodal)ouem um únicolinfonodo(ouórgãolinfoide)
Presençadeum tumorextranodal com envolvimentodolinfonodoregional
Envolvimentodedoisou mais linfonodosdo mesmoladododiafragma
Presençadedois tumoresextranodaisem ladosopostosdodiafragma
Aumentodedoisou mais linfonodosacimaeabaixododiafragma
Nódulointra-abdominalprimário nãoexcisável
Nódulosparaespinalouepidural, independentedasoutrasáreas tumorais
EstádioIV:estádios I, IIouIII, com envolvimentodofígadoe/oubaço
Estádio V:estádios I, II, IIIouIV, com envolvimentoinicialdosistema nervosocentrale/ou medulaóssea
com um curso agressivo de quimioterapia.
• Remissão completa: desaparecimento da doença clínica
• Remissão parcial: diminuição em 50% do tamanho do tumor, sem evidência de novos focos
em relação aos linfomas de baixo grau
protocolos agressivos na indução da quimioterapia
administração semanal dos fármacos, principalmente a partir da 2
semana, fazendose necessário aumentar o intervalo
Tabela 49.1 Protocolo COP (ciclofosfamida, vincristina e prednisona) para cães e gatos.
Semana de administração Ciclofosfamida 300mg/m
, IV Prednisona* 1 a 2mg/kg, VO
apenas com clorambucila e prednisona (como alguns linfomas alimentares felinos).
Tabela 49.2 Protocolo COAP (ciclofosfamida, vincristina, citarabina e prednisona) para cães e gatos
Semana de administração Ciclofosfamida* 50mg/m
Vincristina 0,5mg/m2, IV Citarabina** 100mg/m
Observação:a manutençãoéfeitacom clorambucila,20 mg/m
,VO. Nessafase,aclorambucilaéadministrada
# Gatos:afasedeinduçãoérealizadaatéa6
em diasalternadosem cães;administrar200a300 mg/m
, IV (gotejamento),umavezaodia,ou50 mg/m
,SC,duasvezesaodia,durante4dias;gatos: realizarapenasem 2dias.
2diariamente naprimeirasemana. A partirdasegundasemana,administrar20 mg/m
VO = viaoral; IV = viaintravenosa;SC = viasubcutânea.
Tabela 49.3 Protocolo UWMadisonShort (19 semanas) para cães.
Semana de administração Prednisona* 2mg/m
ciclofosfamidadeveser substituídapor clorambucila nadosede1,4 mg/m
IV = viaintravenosa; VO = viaoral.
Tabela 49.4 Protocolo UW para gatos.
semana,administrarem diasalternados.
** Opcionalmente,aciclofosfamidapodeseradministradapor VO.
IV = viaintravenosa; VO = viaoral.
sendo, portanto, indicada nos casos de linfoma em sistema nervoso. A dose recomendada é de 90 mg/m
semanas. Essa dose deve ser reduzida para 70 mg/m
, caso ocorra leucopenia séria (< L). Animais submetidos ao
utilizado com cautela, obedecendo a dose máxima de 60 mg/m
2 e ao intervalo de 3 a 6 semanas entre as administrações.
que a lomustina é instituída como primeira escolha. Esse fármaco, na dose mínima de 50 mg/m
quando administrada na dose de 1.000 mg/m
Tabela 49.5 Protocolo prednisona, lomustina e Lasparaginase para cães.
Semana de administração Prednisona* 2mg/m
, VO L-asparaginase 400 UI/kg,SC
semanaatéremissão. Após remissãocompleta, repetira7
alternadosdurantetodooprotocolo. VO = viaoral;SC = viasubcutânea.
Tabela 49.6 Protocolo doxorrubicina e dacarbazina (ADIC) para cães.
Semana de administração Doxorrubicina* 30mg/m
, IV Dacarbazina** 700 a 1.000mg/m
Observação: repetiracada21dias.
** A infusãodevedurar6a8 h. IV = viaintravenosa.
realizase o procedimento cirúrgico após o término do protocolo quimioterápico.
oncologia para gatos y canes 08
antineoplásica, quando se deseja rápida redução do tamanho tumoral.
dos equipamentos é outro fator que restringe sua utilização na Medicina Veterinária.
longo período antes de a poliquimioterapia ser instituída.
Tabela 49.7 Protocolo DMAC (dexametasona, melfalana, actinomicina, citarabina) para cães.
Semana de administração Dexametasona 0,23
Observação: repetirociclo4a6vezesatéremissão.
** A infusãodevedurar4 h. VO = viaoral;SC = viasubcutânea; IV = viaintravenosa.
no sangue, na urina ou nos tecidos é potencial candidata a se tornar marcadores tumorais.
em baixos níveis até algumas semanas antes da recidiva.
tornem importantes marcadores de resposta à terapia.
neoplasia na espécie em questão.
semanas antes de sua manifestação clínica em cães com linfoma tratados com doxorrubicina.
gênica constituem, seguramente, as modalidades de tratamento do câncer no futuro.
angiogênese, é mais um dos alvos para o desenvolvimento de novos medicamentos.
resgate convencional, parecem proporcionar tempo em remissão mais duradouro em cães com linfoma.
mecanismos, pouco se evoluiu no sentido de reverter efetivamente esse fenômeno.
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O termo mastocytoma foi primeiro utilizado por Bloom, em 1942, citado por Macy em 1985.
geral utilizados quando há acometimento sistêmico.
berberina. Essa coloração até o presente não foi utilizada na rotina de citopatologia dos autores.
Participação dos mastócitos nos processos lesivos da pele
eosinófilos, neutrófilos, macrófagos, linfócitos e plasmócitos.
altamente infiltrativa para as camadas mais profundas da pele.
tirosinoquinase e seus ligantes, como no caso do IGF1.
neoplasia em cães jovens da raça Sharpei.
eventos carcinogênicos comparados àqueles encontrados nos pulmões e no trato gastrintestinal.
coluna, também já foram descritos.
benignas como nódulos únicos, pequenos, macios, bem delimitados, não aderidos, não ulcerados.
perfurações intestinais e peritonite.
histamina pelo mastócito neoplásico.
além de fornecer informações pertinentes ao estadiamento e terapêutica.
A classificação proposta por Patnaik et al.
2 vem sendo, há anos, utilizada por médicosveterinários na determinação do
grande aumento, áreas de hemorragia, necrose, edema e hialinização do colágeno.
Figura 50.2 A e B. Deiscência de sutura após 7 dias da excisão do mastocitoma cutâneo em cão.
MCT grau II, dificultando dessa forma a determinação do prognóstico do paciente.
Por essa razão, recentemente, Kiupel et al.
3 propuseram uma nova classificação que divide os tumores em dois graus:
classificados como baixo grau apresentaram tempo de sobrevida superior a 24 meses.
terapêutica e no prognóstico do paciente.
associados a piores prognósticos ao paciente.
As Figuras 50.3 a 50.7 mostram os diferentes graus de malignidade do mastocitoma.
■ Imuno-histoquímica do mastocitoma
tumores de células redondas indiferenciados.
fixada pelo metanol e corada por giemsa, 400 ×.
metanol e corada por giemsa, 400 ×.
citopunção, fixada pelo metanol e corada por giemsa, 400 ×.
fixada pelo metanol e corada por giemsa, 400 ×.
observaram relação entre os padrões citoplasmáticos e um pior prognóstico ao paciente.
prognósticos do paciente com mastocitoma será discutida adiante neste capítulo.
clínico para o mastocitoma cutâneo de cães (Tabela 50.1).
citológica e/ou histopatológica de órgãosalvo de metástases em todos os casos de mastocitoma.
Ki67 e AgNOR e padrão de marcação de Kit.
Tabela 50.1 Estadiamento clínico para o mastocitoma cutâneo canino.
Estádio Tumor Linfonodo regional Metástase
I Único, < 3cm,bem circunscrito – –
II +1 nódulo, < 3cm, com distânciainterlesional > 10cm,bem
III 1ou +, > 3cm, com distânciainterlesional < 10cm, mal
V Qualquer tipolesional – ou + +
associados ao tumor, sugerem, em grande parte dos casos, uma forma tumoral mais agressiva.
predispostas à ocorrência de recidivas ou metástases quando comparadas às demais localizações.
sobrevida dos pacientes já foram relatadas em mastocitomas cutâneos de cães.
raças Sharpei e Labrador Retriever.
. Contudo, a dificuldade na padronização e na interpretação dessa técnica pode inviabilizar sua
entre as graduações histopatológicas II e III segundo Patnaik et al.
1 e alto grau segundo Kiupel et al.
receptor tirosinoquinase no tratamento do mastocitoma será discutida adiante neste capítulo.
eletroquimioterapia, os inibidores dos receptores tirosinoquinase e a radioterapia.
apoio os achados histopatológicos e imunohistoquímicos e o estadiamento clínico.
profundo não comprometido, permitindo assim a remoção do tumor em bloco (Figura 50.9).
cirúrgicos, com o intuito de evitar possíveis contaminações da região com células neoplásicas.
Figura 50.9 A a D. Exérese de mastocitoma em bloco de região umeral de cão.
Figura 50.10 Mastocitoma grau III localizado em porção distal de dígito de cão.
comprometimento da circulação linfática, edema de membro pélvico direito.
possibilitando, assim, a posterior excisão cirúrgica.
comparados ao uso de um único agente.
A prednisona não é mielossupressiva, contudo pacientes tratados com este fármaco podem desenvolver
dose da vimblastina para 2,33, 2,67 e 3 mg/m
2 semanalmente, visando a aumentar a eficácia desse quimioterápico no
tratamento de mastocitomas caninos.
grau III já havia sido descrito anteriormente.
IV = viaintravenosa; VO = viaoral.
tratamento de mastocitomas em cães.
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