Distúrbios histiocíticos em gatos
Histiocitose progressiva felina
Incidência e comportamento natural
envolvimento sistêmico da neoplasia incluem anorexia, perda de peso, dispneia e linfonodomegalia.
Figura 51.9 Histiocitose progressiva felina em membro pélvico. Imagem cedida por Claudia Custódio.
anisocitose, aumento do índice mitótico e presença de células gigantes multinucleadas.
diferenciar a histiocitose progressiva felina em fase final do sarcoma histiocítico.
Histiocitose pulmonar de células de Langerhans
caracterizada por quadro respiratório progressivo com evolução desfavorável.
Comportamento natural e diagnóstico
mais estudos para confirmar o tipo de processo envolvido.
órgãos abdominais acometidos normalmente estão aumentados.
pode ser decorrente do envolvimento da medula óssea ou da variante hemofágica oriunda de macrófagos.
ausência de resposta ao tratamento utilizado.
animal foi submetido à eutanásia.
apresentou sobrevida de 3 meses e, durante a necropsia, foi observado envolvimento da medula óssea.
presença de infiltrado neoplásico em medula óssea, fígado, linfonodo e glomérulo.
intermédio das características histopatológicas associadas ao exame imunohistoquímico.
com curso clínico agressivo e altamente metastático.
Breed. Journal of Heredity, v.100, p. 1927, 2009.
cat. Journal of Small Animal Practice, v. 47, p. 461464, 2006.
Clinical Oncology. 5. ed. Philadelphia: WB Sauders, p. 706715, 2013.
COOMER, A. R.; LIPTAK, J. M. Canine histiocytic diseases. Compendium, p. 202217, 2008.
Pathology, v. 39, p. 6673, 2002.
histiocitosis. Vet. Clin. Pathol., v. 43, n. 3, p. 428436, 2014.
Medicine, v. 51, p. 358362, 2004.
Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 24, p. 904911, 2010.
Fisiologia – Cell and Molecular Biology) do Colorado State University, 2011.
Cancer Immunology and Immunotherapy, v. 59, p. 441452, 2010.
Journal of Veterinary Medical Science, v. 71, n. 6, p. 817820, 2009.
Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 23, p. 127132, 2011.
expression of IL2, TNFa, IFNc and iNOS mRNA. Immunology, v. 118, p. 472482, 2006.
marker of canine histiocytic sarcoma. Journal of Comparative Pathology, v. 148, p. 188196, 2013.
macrophages. Veterinary Pathology, v.43, p. 632645, 2006.
of 32 cases. Veterinary Dermatology, v.18, p. 332340, 2007.
related to its spontaneous regression. Anticancer Research, v. 29, p. 27132718, 2009.
histiocytic sarcoma. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 24, p. 15281531, 2010.
and Ultrasound, v. 48, n. 6, p. 53943, 2007.
Veterinary Internal Medicine, v. 21, p. 121126, 2007.
Veterinary Internal Medicine, v. 22, p. 172177, 2008.
Ultrasoud, v. 50, n. 2, p. 178181, 2009.
Radiology and Ultrasound, v. 53, n. 1, p. 2127, 2012.
in 2 dogs. Journal of Veterinary Internal Medicine, v. 23, p. 369374, 2009.
Journal of Comparative Pathology, v. 147, p. 209213, 2012.
três cadelas, empregando técnicas de incisão e sutura.
TVT parece ter se originado em lobos ou em cães de raças asiáticas há cerca de 200 a 2.500 anos.
tumoral ou no aparecimento de metástases.
considerado um tumor parasita.
não conseguiu reproduzir o tumor com extratos livres de células ou com células de TVT mortas.
transmissão do TVT por transplantação de células tumorais vivas de um cão a outro.
relatam maior incidência em fêmeas.
definida (SRD) como o mais acometido.
relacionado com a estação estral das cadelas, e não com as estações do ano.
Comportamento biológico de ocorrência natural e transplantado
mais frequência em pênis e prepúcio dos machos e na vulva e vagina das fêmeas (Figura 52.1).
América do Norte em moluscos, mexilhões e ostras semelhante a leucemia.
proporciona os melhores resultados (Figura 52.2).
transplantações do tumor (Figura 52.3).
primário ou metastático, conservam os padrões morfológicos básicos.
no aparecimento de metástases.
transplantado com células do tumor SC.
seja uma reação de rejeição do hospedeiro ao tumor.
filhotes de mães que tiveram TVT são resistentes à implantação do tumor.
IV, não desenvolvendo tumor palpável no sítio da inoculação.
bloqueador em soro de cães com tumor em progressão como uma imunoglobulina (Ig) G2a.
sanguíneos do mesmo cão, demonstrando a reação imune desenvolvida contra o TVT.
igual à estimulação pela fitoemaglutinina. Isso demonstra que esses linfócitos permanecem reativos.
tornase muito pequena ou quase nula.
antígenos de linfócitos caninos expressos na superfície da célula tumoral.
detectandose uma mínima parte na superfície da célula.
o dia depois da transplantação, coincidindo com o desenvolvimento do tumor.
antitumor venéreo transmissível, na reação de imunofluorescência indireta.
sugerindo uma reação de rejeição do hospedeiro ao tumor.
infiltrados no TVT foram Cockrill e Beasley.
4 Esses pesquisadores observaram redução de células tumorais e aumento de
associada à detecção positiva de imunidade celular.
de ocorrência natural. É possível observar a deformação dos genitais.
experimentais, as metástases ocorrem na frequência de 1,5 a 6%.
cães transplantados com o tumor ou com TVT de ocorrência natural.
das síndromes paraneoplásicas.
foram estudadas no TVT por Fabeni e Aptekmann et al.
6,7 Cães com TVT de ocorrência natural mostraram aumento de
inverso identificado em cães com TVT de ocorrência natural.
transplantado muito volumoso (acima de 300 cm
) foram observados, sendo atribuídos à síntese desse hormônio pelas
inguinal (seta) do mesmo animal de B (C) e na pele (D) de cães com o tumor de ocorrência natural.
fina) ou histopatológico (Figura 52.7).
em grupos ou cordões ao longo de trabéculas de tecido conjuntivo fibroso, contendo vasos sanguíneos.
AgNOR) e Ki67, maior expressão da glicoproteínaP (gpP) e menor resposta ao agente quimioterápico.
extragenital, a diferenciação de outros tumores de células redondas deve ser criteriosa.
reticuloendotelial. Há também descrições que classificaram o TVT como um linfossarcoma.
a histogênese ou a presença de antígenos relacionados com determinados tecidos.
patológicos, evidenciando reações cruzadas em muitos casos.
carcinoembrionário (carcinoembryonic antigen – CEA), um marcador de células de origem epitelial.
natural e no parênquima do TVT, além de canibalismo e fagocitose de neutrófilos segmentados.
células recobertas por anticorpos, o que poderia representar um mecanismo de escape do tumor.
detecção da atividade proliferativa, empregandose o PCNA ou o anticorpo Ki67, pior o prognóstico.
havendo possível envolvimento desse gene na oncogênese do tumor.
alteração estrutural na banda C e não sendo encontrado qualquer oncogene pelos métodos empregados.
contracoloração pela hematoxilina de Mayer. Objetiva de 40 ×.
TVT. Além de o TVT apresentar o rearranjo do gene MYC
, tem perda de homozigose de SETD2 e um rearranjo
envolvendo ERG com fusão gênica NEK1ERG.
desta neoplasia, e pode ser considerado um marcador do diagnóstico molecular do TVT.
metodologia parece ser uma alternativa terapêutica.
radiação (15 Gy) pode ser apropriada se houver apenas lesões superficiais.
apenas três casos foram identificados no Hospital Veterinário da UNESP, campus de Jaboticabal, SP.
Sulfato de vincristina na dose de 0,5 mg/m
, a cada 7 dias, costuma resultar em remissão completa do TVT entre 4 e 6
cães) não apresentaram resposta.
A doxorrubicina na dose de 30 mg/m
2 por via venosa, a cada 21 dias, pode ser uma alternativa para o tratamento de TVT
Sulfato de bleomicina (20 UI/cm
) intratumoral também se mostrou eficiente no tratamento de TVT resistente a outros
ALA), substância fotossensível.
conhecida como terapia biológica, bioterapia e terapia com modificadores da resposta biológica.
Imunoterapia inespecífica com o bacilo CalmetteGuérin (BCG), na dose de 2 a 8 × 10
8 bacilos viáveis, diluídos em
solução fisiológica e aplicados por via intralesional, 3 vezes/semana, ou a vacina BCG (2 a 4 × 10
grupos, mas ela foi mais rápida quando se associou o imunoterápico ao quimioterápico.
remissão parcial de TVT em um cão com o emprego de piroxicam (Feldene®, Pfizer Inc.).
ocorrência natural, mostraram resultados encorajadores em alguns animais (ver Figura 52.9).
Terapia celular adotiva foi empregada, na qual leucócitos circulantes (10
3 células/mℓ) de cães com TVT de ocorrência
método, 4 tiveram regressão total (25%; Figura 52.10) ou parcial (75%) do TVT.
atingir uma corrente elétrica capaz de causar necrose coagulativa no tumor.
de aumentar a condutividade elétrica, causou necrose coagulativa da massa tumoral.
ao término das observações após 30 dias (D).
maior densidade de microvasos, indicativo de pior prognóstico.
pesquisas não tenham sido realizadas com o TVT, é possível que eventos semelhantes ocorram.
como sentinelas para doenças humanas.
imunologia de tumores humanos foram obtidos de resultados de experimentos com modelos animais.
hematological and histological findings. J. Jpn. Vet. Med. Assoc., v. 32, n. 3, p. 137140, 1979.
spindle cell tumors in dog. Vet. Pathol., v. 33, p. 391397, 1996.
growth and regression. Am. J. Vet. Res., v. 36, p. 677681, 1975.
Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista.
(Mestrado) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista.
Notícias, v. 11, n. 1, p. 2534, 2005.
venereal tumor. Proc. Natl. Acad. Sci., v. 82, p. 10541058, 1985.
of an ancient cell lineage. Science, v. 343, n. 24, 2014.
(1998 2000). Rev. Edu. Contin., v. 5, n. 1, p. 2531, 2002.
tumor model of chemoresistance: sticker sarcoma. J. Exp. Clin. Cancer Res., v. 27, p. 58, 2008.
tumors. Cancer Chemother. Pharmacol., v. 29, p. 214, 1992.
dendritic/tumor cell hybrid. Vet. Immunol. Immunopathol., v. 139, p. 187199, 2011.
Immunol. Immunopathol., v. 130, p. 2534, 2009.
tumor ablation in a model. J. Vasc. Interv. Radiol., v. 13, p.717724, 2002.
Zootecnia, Universidade Estadual Paulista.
transmissible venereal tumor. Proc. Natl. Acad. Sci. v. 88, n. 8, p.81368139, 1991.
canine skin and soft tissue tumors. Vet. Pathol., v. 25, p. 343349, 1988.
inmunoperoxidase. Rev. Med. Vet., v. 71, n. 4, p.158160, 1990.
different stages of tumor growth. Anticancer Res., v. 19, p. 11371142, 1999.
canine families. Transplant. Proc., v. 7, p. 503505, 1975.
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, 2004.
evolution. Rev. Med. Vet., v. 124, p. 12391253, 1973.
Assoc., v. 181, n. 2, p. 163164, 1982.
Ars. Vet., v. 3, n. 1, p. 3742, 1987.
Commun., v. 27, p. 549553, 2003.
Vet. Immunol. Immunopathol., v. 49, p. 189198, 1995.
nodes and tumor at different stages of growth. Br. J. Cancer, v. 44, p. 514521, 1981.
Immunology Immunopathology, v. 130, p. 2534, 2009.
International Canine Leucocyte Antigen Workshop (CLAW). Tissue Antigens, v. 43, p. 137158, 1994.
dog. J. Natl. Cancer Inst., v. 64, n. 2, p. 317321, 1980.
Cancer Inst., v. 72, n. 2, p. 395401, 1984.
Janeiro: Guanabara Koogan, p.611657, 1994.
ed. São Paulo: Manole, v. 1, p.539552, 1992.
transmissível (TVT) em cães. Ars. Vet., v. 3, n. 2, p.187184, 1987.
transmissible venereal tumor. Vet. Pathol., v. 16, p. 673679, 1979.
dogs. Cancer Res., v. 34, p. 788793, 1974.
venereal sarcoma. Oncology, v. 45, n. 3, p. 210213, 1988.
FIDLER, I. J. The biology of human cancer metastasis. Acta Oncologica, v. 30, n. 6, p.669675, 1991.
Assoc., v. 36, p.481489, 1989.
markers on canine leucocytes. Vet. Immunol. Immunopathol., v. 53, p. 329334, 1996.
Zootecnia, Universidade Estadual Paulista.
Lancet, v. 2, p. 448449, 1987.
tissues. Vet. Pathol., v. 33, p. 533541, 1996.
CEC e Ki67 na citologia aspirativa com agulha fina. Archives Vet. Sci., v. 9, n. 1, p. 5359, 2004.
Immunoth., v. 19, p. 168176, 1985.
venereal tumour. J. Comp. Path., v. 112, p. 429433, 1995.
No comments:
Post a Comment
اكتب تعليق حول الموضوع