• Diminuição da atividade dos osteoblastos
grave: > 18 mg/dℓ, é importante interpretar o cálcio com seu valor ajustado.
associadas a leve hipofosfatemia.
As alterações gerais consequentes da hipercalcemia incluem:
profunda paralela à linha corticomedular.
• Sistema nervoso e músculo esquelético:
constipação intestinal, fraqueza muscular, espasmos, convulsões, estupor, confusão e coma
Apresentase vasoconstrição que leva à hipertensão
apetite, vômitos e perda de peso.
cardíacas, sendo essa uma situação de emergência.
Tratamento da neoplasia causal
devem ser considerados os seguintes protocolos.
Calciurese dependente do sódio
duração dessa ação calciurética é de 2 a 3 dias.
indiretamente a reabsorção de cálcio por inibição da bomba de Cl
absorção intestinal de cálcio e pela diminuição da ação do fator ativador de osteoclastos.
a hidroxiapatita, interferindo na reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos.
Os difosfonatos disponíveis para uso no meio são:
30 mg e 90 mg). Custo acessível. Seu efeito se manifesta em 2 a 6 dias e dura 4 semanas
• Clordronato: 20 a 25 mg/kg, infusão IV em 4 h, a cada 4 semanas
fator limitante é seu alto custo.
episódio ou episódios repetitivos).
diminuição do apetite, embora esta não seja uma síndrome paraneoplásica.
utilizar alguma das fórmulas apresentadas a seguir:
definitivo ou como procedimento de emergência, a seguir serão descritas algumas alternativas.
liberação de insulina ou composto símilinsulina, levando à hipoglicemia posterior.
Osteopatia hipertrófica ﴾pulmonar, osteoartropatia pulmonar, acropaquia,
espículas ósseas a 90º da superfície do osso, sem alteração da cortical.
primárias podem ser neoplásicas ou não (abscessos, granulomas, atelectasia pulmonar, entre outras).
posteriormente, com espículas ósseas.
Infelizmente, esta não é a realidade na maioria dos casos tratados pelo autor.
Outras síndromes paraneoplásicas
Síndromes associadas a células sanguíneas
Em paciente com câncer, este achado pode decorrer em virtude de:
• Invasão tumoral na medula óssea (não é síndrome paraneoplásica)
• Diminuição da vida média dos leucócitos circulantes
• Mielossupresão provocada por fatores liberados pelas células neoplásicas
• Mielossupresão induzida por agentes quimioterápicos (não é síndrome paraneoplásica).
seja mais comum do que se acredita.
• Produção direta de um fator eritropoético pela célula neoplásica
• Alterações no metabolismo da eritropoetina
virtude de uma reação imunomediada (linfoma e carcinoma inflamatório agudo de mama).
Produção ectópica de ACTH ou símil-ACTH
carcinoma brônquico, timoma, tumores de células beta pancreáticas e feocromocitomas.
O quadro desencadeado é similar ao observado na síndrome de Cushing.
indicado, deverá ser avaliada a administração de cetoconazol.
degeneração axônico, secundária a carcinomas hepatocelulares.
Outro ponto a ser considerado é que 47% dos pacientes com timoma apresentam miastenia gravis.
As características da síndrome são:
concentração da FAS deve retornar à faixa normal no período de 90 a 120 dias
Os principais transtornos cutâneos estão demonstrados na Tabela 25.1.
Tabela 25.1 Síndromes paraneoplásicas cutâneas.
Síndrome paraneoplásica Neoplasias associadas Lesões
Alopecia Gatos com carcinomapancreáticoe metástase hepática,
adenocarcinomadeductosbiliareselinfoma
Alopeciasúbitacom predomínioem abdomee
membrosadjacenteaos coxins; com menor frequência
em orelhasezonaperiocular.Pelos removidos
facilmente. Outros sinais incluem inapetência, letargia,
Dermatiteesfoliativa Timoma Inicia-se nacabeçaeseprojetaatéoabdomeeos
membros. As lesões iniciais correspondem aeritema
leveecontínuo, comodermatite nãopruriginosa,
Hiperplasiadérmicacolagenosanodular(dermato㯰ᚙbrose nodular)
Pastores-alemães com neoplasias renais, liomioma
uterino múltiplooucarcinomapancreático
Múltiplos nódulos napele, com crescimentolentoe
consistência 㯰ᚙrme, localizadosprincipalmenteem
membros,emborapossam afetaroutraspartesdo
Apresentam-se muitoantesdadoençaprimária
Eritema necrolíticomigratório Glucagonomase hepatopatias crônicas nãooncológicas
(nãoéumasíndromeparaneoplásica)
Lesões crostrosas com erosãoouulceraçãoem coxins,
focinho,união mucocutâneaeescroto,porém também
podeserobservado naregiãolombossacra
Eritema multiformecutâneo Feocromocitoma
Eritemaeerupçãoaguda napelee/ou mucosas
Pên㯰ᚙgovulgar/foliáceo Linfoma
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1 Capítulo traduzido do espanhol por Ricardo Andres Ramirez Uscategui e Alfredo Calpa Oliva.
Estadiamento clínico das neoplasias cutâneas
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS):
TX: tumor primário não pode ser avaliado
T0: não há evidência de tumor primário
T1: tumor com 2 cm ou menos em sua maior dimensão
T2: tumor com mais de 2 cm e até 5 cm em sua maior dimensão
T3: tumor com mais de 5 cm em sua maior dimensão
tumores é indicado entre parênteses; por exemplo: T2(5)
NX: linfonodos regionais não podem ser avaliados
N0: ausência de metástase em linfonodos regionais
N1: metástase em linfonodos regionais
MX: presença de metástase a distância não pode ser avaliada
M0: ausência de metástase a distância
categorias N e M, associamse os exames de imagem ao exame físico.
efeitos tóxicos da terapia antineoplásica.
transcriptômico, proteômico e metabolômico.
quimioterapia em relação à taxa de resposta e ao tempo de sobrevida.
Carcinoma bowenoide in situ (carcinoma de células escamosas multicêntrico in situ)
BISC também progridem para carcinoma espinocelular invasivo.
Sinais clínicos e comportamento biológico
dígitos. É possível a progressão das lesões in situ para carcinoma de células escamosas invasivo.
A literatura é escassa e não permite conclusões definitivas.
Marcadores diagnósticos e/ou prognósticos
O estadiamento segue o modelo TNM descrito inicialmente neste capítulo.
fármaco. Em gatos, a administração oral de 5 a 10 mg de acitretina/gato/dia pode ser efetiva.
O prognóstico é reservado, pois novas lesões podem se desenvolver.
eritema intenso e pigmentação.
Sinais clínicos e comportamento biológico
da termofilia que costumam apresentar.
hiperceratose acentuada nas áreas afetadas.
A citologia pode ser utilizada nos casos de ceratose actínica. Christensen et al.
, utilizando amostras humanas obtidas por
padrãoouro é a análise histopatológica.
diagnóstico diferencial, principalmente em felinos, é o BISC.
Marcadores diagnósticos e/ou prognósticos
diferenciação das ceratoses actínicas e carcinomas invasivos.
taxas de recidiva, sobrevida e metástase em cães.
BISC e ceratose actínica (ver item Carcinoma bowenoide in situ).
possibilidade de progressão do quadro para carcinoma espinocelular, que torna o prognóstico pior.
transformação maligna de lesões précancerosas.
tumoral dos carcinomas basocelulares.
Figura 26.3 Carcinoma basocelular em felino doméstico. Imagem cedida por Alexandre Pasternak.
Sinais clínicos e comportamento biológico
especialmente em regiões de pele glabra.
tricoblastomas e carcinoma sebáceos epiteliomatosos.
tricoepiteliomas benignos e malignos, pilomatricomas malignos e os carcinomas basoescamosos.
Marcadores diagnósticos e prognósticos
, estudando parâmetros morfométricos nucleares citológicos e histológicos, observaram que
não existam marcadores específicos validados para esse tipo tumoral em cães e gatos) são:
O estadiamento clínico segue o modelo TNM.
auxiliar no tratamento quando a exérese neoplásica completa não for possível.
O prognóstico é bom, porém, em alguns casos, pode haver lesões metastáticas.
Carcinoma de células escamosas (carcinoma espinocelular, carcinoma epidermoide)
hiperpigmentação), pode ser importante em termos de causalidade, segundo alguns estudos.
àqueles de áreas fotoexpostas.
actínico e, consequentemente, ao desenvolvimento do carcinoma espinocelular.
orelhas e das narinas. Imagem cedida por Reinaldo J. G. Palacios Junior.
áreas de ulceração. Imagem cedida por Reinaldo J. G. Palacios Junior.
Sinais clínicos e comportamento biológico
acometidos por essa neoplasia apresentarem hipotireoidismo, que deve ser investigado.
deformações anatômicas nas pinas e no focinho.
enquanto as metástases a distância, para outros linfonodos e pulmões, são incomuns.
4 descreve de forma pormenorizada todas as características em amostras coradas com corantes do tipo
serão descritas apenas as características gerais.
intracitoplasmáticos em disposição perinuclear e emperipolese. Ainda, Grandi et al.
5 descreveram as características
citológicas da variante acantolítica dos carcinomas de células escamosas.
validação em Medicina Veterinária.
Veterinária, porém o sistema de Border é mais usado em humanos.
acantolítico/pseudoglandular, de células fusiformes, em anel de sinete e o verrucoso.
Marcadores diagnósticos e/ou prognósticos
significância prognóstica negativa.
dos AIC e carcinomas espinocelulares.
O estadiamento clínico segue o modelo TNM.
das lesões. Um exemplo de protocolo é a administração de bleomicina intralesional (1 UI/cm
resultados isoladamente não sejam animadores. Podese empregar a carboplatina (250 a 300 mg/m
6 sessões) ou a doxorrubicina (30 mg/m
2 a cada 21 dias, de 4 a 6 sessões).
em que as narinas estão envolvidas, e reservado quando o abdome é acometido, por exemplo.
entre BISC (provável origem viral) e antiinflamatório não esteroides ceratose actínica.
verificar a real eficácia no tratamento neste tipo de distúrbio neoplásico.
relacionados com o grau de malignidade e de taxa de crescimento tumoral.
a infiltração tumoral e a metástase.
do marcador, fatores prognósticos e seguimento clínico são necessárias.
virais. Acreditase que tenham etiologia traumática e não se conhece predisposição sexual ou racial.
carcinomas de células escamosas.
(PCR) e resultados de hibridação in situ (FISH/CISH).
predisposição anatômica, sexual ou racial.
participação de papilomavírus oncogênicos e são raros em gatos.
foram relatados em um Boxer com 6 anos de idade após terapia sistêmica com glicocorticosteroides.
participação ativa de papilomavírus oncogênicos.
Sinais clínicos e comportamento biológico
de 6 a 12 meses na pele, antes de sua regressão.
ceratinócitos maduros nucleados e anucleados maduros típicos.
epiderme hiperplásica projetase na direção da derme. O principal diagnóstico diferencial é o AIC.
Marcadores diagnósticos e prognósticos
indicadas na diferenciação entre papilomas escamosos e virais.
utilizadas, sendo que, geralmente, há necessidade de repetição do procedimento.
2 SC, 3 vezes/semana, de 4 a 8 semanas, persistindo por 2 semanas após a remissão clínica, tem
efeitos satisfatórios no controle da papilomatose viral oral e cutânea de cães e gatos.
ocorrer em até 2 meses após a primeira administração.
escamoso, epitelioma basocelular e carcinoma de células escamosas.
Acantoma infundibular ceratinizante
podem apresentar lesões múltiplas.
Sinais clínicos e comportamento biológico
pescoço, no dorso e na cauda, embora possam estar disseminados.
histopatológico são altamente recomendados.
condroide e reação inflamatória piogranulomatosa secundária podem ser observadas.
pilomatricomas, tricolemomas, cistos de inclusão epidérmicos e papilomas virais invertidos.
Marcadores diagnósticos e/ou prognósticos
dos AIC e carcinomas espinocelulares.
remissão dos sinais clínicos. Não ocasionam metástase.
Placas virais pigmentadas felinas e caninas
hipotireoidismo são fatores contributivos.
Pug, Schnauzer miniatura, Boston Terrier e Bulldogue Francês apresentam risco maior.
Sinais clínicos e comportamento biológico
membros dos cães, e em qualquer região nos gatos.
dermatopatias inflamatórias (em felinos).
Marcadores diagnósticos e prognósticos
há indícios de efeito citopático viral.
escamosas, o que torna o prognóstico de reservado a ruim.
Reinaldo J. G. Palacios Junior.
Reinaldo J. G. Palacios Junior.
Figura 26.10 Melanocitoma nodular em cão. Imagem cedida por Alexandre Pasternak.
p16 (ink4a), Rb e PTEN contribuem na gênese dos melanomas.
Comumente, os genes HRAS, GNA11, BRAF, KIT, GNAQ, CDK4, NRAS e PTEN apresentam mutações somáticas em
diferentes subtipos de melanomas humanos. Gillard et al.
6 detectaram variantes somáticas com possível efeito danoso às
proteínas codificadas em apenas dois genes caninos, isto é NRAS e PTEN.
4% benignos. Em gatos, os melanocitomas representam 0,6 a 1,3% dos casos de tumores cutâneos.
Dados epidemiológicos publicados recentemente por Gillard et al.
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