Figura 43.8 Tumor venéreo transmissível no útero (CoUt) de uma cadela jovem adulta, sem raça definida. A. É possível

notar a integridade do tecido do corpo do útero (CUt) e a localização da neoplasia, dorsal à vesícula urinária (VU). B.

Neoplasia (NEO) composta por tecido friável.

Neoplasias uterinas

Incidência

A incidência de neoplasias uterinas é tão rara que compreende taxas de 0,3 a 0,4% de todos os tumores em cadelas e de 0,2

a 1,5% em gatas. Os animais mais acometidos são adultos de meia­idade e não há predileção por raça nessas espécies.

Comportamento natural

Os tumores uterinos em animais de companhia podem ter origem epitelial (adenoma, carcinoma e adenocarcinoma) e

mesenquimal (fibroma, fibrossarcoma, leiomioma, leiomiossarcoma, lipoma e lipossarcoma). O hemangioma também já

foi descrito no útero de gata e os tumores venéreos transmissíveis (TVT) também podem ser encontrados no tecido uterino

(Figura 43.8) de cadelas, apesar de ser uma localização menos frequente.

Em cadelas, a neoplasia uterina mais frequente é o leiomioma (Figura 43.9), representando 85 a 90% de todos os

tumores uterinos. É um tumor benigno de comportamento não invasivo em geral, não metastático e de crescimento lento.

Contudo, pode acometer cadelas jovens que demonstram sinais de abdome agudo.

O leiomiossarcoma é a neoplasia uterina maligna mais comum nas cadelas, representando aproximadamente 10% dos

tumores uterinos.

Em gatas, as neoplasias mais comumente encontradas são o carcinoma e o adenocarcinoma uterino. Há descrições e

achados de metástases para linfonodos regionais, cólon, ovários, rins, fígado, pulmões, bexiga, diafragma, glândulas

adrenais, olhos e cérebro.

Sinais clínicos

Os sinais clínicos dos animais portadores de neoplasia uterina dependem de tipo histológico, dimensões e padrão de

metástases (caso tenham ocorrido). Em cadelas portadoras de leiomioma ou leiomiossarcoma, podem ocorrer aumento de

volume abdominal e corrimento vaginal (Figura 43.10), mas há animais assintomáticos e os achados são observados na

necropsia ou durante a castração. As hérnias inguinais, contendo o útero e o tumor, podem ocorrer (Figura 43.11). As gatas

portadoras de adenocarcinoma normalmente apresentam sinais clínicos quando a doença está avançada. São frequentes os

corrimentos vaginais, que variam de purulentos a mucoides até hemorrágicos enegrecidos. Outros sinais observados

incluem ciclos estrais anormais, poliúria, polidipsia, êmese e distensão abdominal.

Figura 43.9 Leiomioma uterino de uma cadela adulta, sem raça definida. A. Neoplasia localizada na região de corpo

uterino e cérvice (seta), com aderência à vesícula urinária (VU). Nota­se que os cornos uterinos (U) estão livres. B. É

possível observar a extensão da neoplasia (seta) após desfazer a aderência à vesícula urinária.

Figura 43.10 Leiomioma uterino em cadela adulta, sem raça definida. É possível notar o aumento de volume abdominal

(A) e sangramento vaginal intenso (B) ocasionado pela neoplasia. C. Localização da neoplasia em um dos cornos uterinos

(CoUt), com o corpo do útero (CUt) íntegro. D. Aspecto mascrocópico da neoplasia após secção no sentido longitudinal.

Diagnóstico

A avaliação laboratorial não fornece resultados esclarecedores ou patognomônicos de neoplasia uterina, mas propicia

melhor acompanhamento do paciente. Exames radiográficos permitem visualizar a massa abdominal ou uterina, assim

como a ultrassonografia, que é capaz de expor com mais detalhes a neoplasia e sua origem, facilitando a abordagem

cirúrgica.

Estadiamento

Os tumores uterinos em cadelas e gatas podem ser classificados por estádios, segundo a OMS, que adota como base o

comportamento do tumor primário, o envolvimento de linfonodos regionais e a presença de metástases:

• Tumor primário (T):

T0: sem evidência do tumor

T1: tumor não invasivo e pequeno

T2: tumor invasivo ou grande

T3: tumor invadindo estruturas vizinhas

• Linfonodos regionais (sublombares, N):

N0: não há linfonodos regionais envolvidos

N1: linfonodo regional envolvido

N2: linfonodo justarregional envolvido

• Metástase a distância (M)

M0: sem evidência de metástase

M1: evidência de metástase

M1a: na cavidade peritoneal

M1b: além da cavidade peritoneal

M1c: tanto na cavidade peritoneal como além dela.

Os linfonodos regionais que drenam o útero são os lombares, ilíacos internos e externos e sacrais..

Tratamento

O tratamento cirúrgico é a melhor opção, sendo a ovarioisterectomia a técnica de escolha. Durante o procedimento

cirúrgico, é necessário inspecionar a cavidade à procura de foco metastático; caso seja encontrado, deve­se tentar sua

remoção ou retirar um fragmento para enviá­lo a um exame histopatológico, a fim de estadiar corretamente a doença.

Quimioterapia e radioterapia não são empregadas por falta de evidências de que possam colaborar com o tratamento do

animal, mesmo que paliativamente.

Prognóstico

O prognóstico para pacientes com neoplasias benignas é excelente e, em geral, a cirurgia é curativa. Nos casos de tumores

malignos, o prognóstico é bom, desde que não haja evidência de metástases e que seja possível a remoção completa do

tumor. É importante salientar que, em geral, a identificação das neoplasias uterinas e ovarianas costuma ser tardia em

decorrência de seu crescimento “silencioso” e o prognóstico deve ser mantido reservado até que seja realizada a avaliação

histopatológica e o estadiamento tumoral. Em animais portadores de neoplasias aderidas a outros órgãos e inoperáveis, o

prognóstico é ruim. Em gatas portadoras de carcinoma ou adenocarcinoma, em razão do alto poder metastático do tumor, o

prognóstico é considerado de reservado a ruim.

Neoplasias vaginais e vulvares

Incidência

Após a incidência das neoplasias da glândula mamária, tumores vulvares e vaginais são os mais comumente observados na

rotina oncológica do trato reprodutor feminino de cadelas (2,4 a 4,6%), considerando os tumores desta espécie. As

neoplasias vaginais em gatas são extremamente raras.

Figura 43.11 Leiomioma uterino em cadela adulta, sem raça definida, associado à hérnia inguinal. A. É possível verificar o

aumento de volume da região inguinal (hérnia inguinal). B. Aspecto da neoplasia localizada no corno uterino. C. Aspecto

macroscópico do leiomioma uterino, com cavidade cística.

A idade dos animais com a neoplasia vaginal varia dos 2 aos 18 anos, dependendo do tipo tumoral. Os TVT são

transmitidos durante a cópula e pelo contato íntimo e, por isso, acometem cadelas mais jovens quando comparados com

outros tipos de tumores vaginais. Fêmeas das raças Boxer, Poodle e Pastor­alemão apresentam maior incidência de

neoplasias vaginais. Fêmeas não castradas são, com frequência, mais predispostas.

Comportamento natural

O tipo histológico mais comum de neoplasias vaginais ou vulvares são os leiomiomas (Figuras 43.12 e 43.13), que são

tumores benignos e se caracterizam por apresentar crescimento lento e baixo poder metastático. Em torno de 85% dos

leiomiomas ocorrem no trato reprodutor de cadelas, envolvendo vagina, vestíbulo e vulva. Em áreas endêmicas, o TVT é

uma neoplasia comum. Outros tipos tumorais que podem ocorrer na vagina e na vulva são leiomiossarcoma, fibroma

(Figura 43.14), fibrossarcoma, lipossarcoma, carcinoma, mastocitoma (Figuras 43.15 e 43.16), linfossarcoma e

neurofibroma. Outros tipos incluem lipomas, pólipos (Figura 43.17), melanomas, mixomas e mixofibromas, mas são

raros.

As neoplasias vaginais podem se apresentar sob as formas intraluminais ou extraluminais. Os tumores extraluminais

apresentam crescimento lento, causam edema na região perineal e é normal que sejam bem encapsulados e pobremente

vascularizados. As neoplasias intraluminais são aderidas à parede vaginal ou vulvar por um fino pedículo (Figura 43.18).

Normalmente, são tumores firmes e redondos, podendo ocorrer ulceração em razão da exposição ao meio externo.

Ainda é controverso o papel do estrógeno em leiomiomas. Tem­se verificado que leiomiomas não são observados em

cadelas castradas precocemente, antes dos 2 anos de idade. Em outro estudo, observou­se a ocorrência de leiomiomas

vaginais em cobaias que receberam estrogênio exógeno. A ocorrência de neoplasias vaginais tanto em cadelas inteiras

quanto castradas é um argumento contra essa hipótese.

Além da associação de leiomiomas com a secreção de estrogênio, tem­se investigado a associação dessa neoplasia com

cistos foliculares ovarianos, hiperplasia endometrial, hiperplasia mamária e neoplasia mamária.

Figura 43.12 Leiomioma vaginal de uma cadela adulta, sem raça definida. É possível notar as bordas seccionadas da

região perineal (setas) para proceder a epsiotomia.

Sinais clínicos

Os animais portadores de neoplasias vaginais e vulvares podem apresentar edema perineal, prolapso do tecido pela vulva,

corrimento vaginal sanguinolento ou purulento, disúria, polaciúria, incontinência urinária e tenesmo.

Diagnóstico

O diagnóstico de animais portadores de neoplasias vaginais deve se basear no histórico e nos sinais clínicos em

combinação com a palpação vaginal, a vaginoscopia, o exame citológico vaginal, a biopsia e, se necessário, a vaginografia

contrastada para determinar a extensão da massa. A palpação transretal pode auxiliar a localização das massas vaginais em

cadelas pequenas e gatas, principalmente quando não for possível a palpação vaginal.

O diagnóstico diferencial são os prolapsos vaginais e as hiperplasias vaginais. Os tumores vaginais primários são

diferenciados dos prolapsos vaginais com base na idade da cadela (os prolapsos ocorrem em animais jovens e os tumores,

com exceção do TVT, surgem em animais idosos), na origem da massa (os prolapsos comumente originam­se na região

ventral da vagina, cranialmente ao orifício uretral externo, e os tumores podem se originar de qualquer local) e no momento

de ocorrência da massa em relação ao ciclo estral (o prolapso ocorre durante o proestro e o estro e raramente no período

pós­parto; os tumores ocorrem em qualquer fase do ciclo estral). A hiperplasia vaginal, a exemplo do prolapso, é mais

comum durante o proestro e o estro e as mucosas vaginal e vestibular tornam­se edemaciadas, espessas e túrgidas.

Estadiamento

As neoplasias vaginais em cadelas podem ser classificadas por estádios, segundo a OMS, que adota como base o

comportamento do tumor primário, o envolvimento de linfonodos regionais e a presença de metástases:

• Tumor primário (T):

T0: sem evidência do tumor

T1: tumor menor ou igual a 1 cm em sua dimensão superficial

T2: tumor maior que 1 cm e menor que 3 cm em sua principal dimensão; infiltração mínima

T3: tumor maior que 3 cm ou com infiltração profunda presente

T4: tumor infiltrando­se em estruturas vizinhas

• Linfonodos regionais (sublombares, N):

N0: não há linfonodos regionais envolvidos

N1: linfonodos unilaterais móveis

N2: linfonodos bilaterais móveis

N3: linfonodos fixos

• Metástase a distância (M)

M0: sem evidência de metástase a distância

M1: metástase distante presente.

Tratamento

O tratamento cirúrgico é a terapia de eleição para animais portadores de neoplasias vaginais. Normalmente, é necessária a

realização da episiotomia dorsal para a completa remoção da massa. A localização, a extensão e o estudo citológico

esfoliativo do tumor devem ser determinados antes da cirurgia.

Figura 43.13 Leiomioma vaginal em uma cadela adulta, da raça Cocker Spaniel. A. É possível notar aumento de volume

da região perineal. B. Aspecto macroscópico da neoplasia. C. Exérese cirúrgica da neoplasia; é possível verificar a sutura

da mucosa vaginal (seta preta), após a retirada do tumor, a manutenção do lúmen vaginal (seta amarela) e uretra, com a

colocação de sonda uretral (seta vermelha). D. Aspecto da região perineal imediatamente após a cirurgia.

Figura 43.14 Fibroma vaginal em cadela adulta, sem raça definida. A e B. Aspecto da região perineal e vulvar após

exérese cirúrgica.

Figura 43.15 Evolução (aproximadamente 8 meses) de um mastocitoma na região perineal/vulvar em uma cadela adulta,

sem raça definida. A. Aspecto macroscópico da neoplasia ao primeiro atendimento (1

o dia). Evolução da neoplasia da

região perineal (em B, 16

o dia e em C, 20

o dia) e invasão do tecido vulvar (em D, 47

o dia), apesar do tratamento

quimioterápico. E. Neoplasia na região perineal, no tecido vulvar e no linfonodo inguinal esquerdo (101

o dia). F. Exérese

cirúrgica (101

o dia). G. Linfonodo inguinal direito comprometido (104

o dia). H. Evolução da neoplasia na região abdominal,

com intensa reação inflamatória (137

o dia). I. Nova exérese cirúrgica da neoplasia (157

o dia). J. Evolução da neoplasia, com

retorno à região perineal e abdominal (204

o dia). K. Evolução da neoplasia; nota­se extensa área de necrose tecidual (233

o

dia). L. Caquexia intensa; optou­se pela eutanásia (233

o dia).

Figura 43.16 Mastocitoma perivulvar (seta) em uma cadela adulta, da raça Pitbull.

Figura 43.17 Pólipo vaginal em uma cadela adulta, da raça Cocker Spaniel.

Figura 43.18 Leiomioma intraluminal (seta) observado após episiotomia em cadela.

Foram descritas vulvovaginectomia e uretrostomia perineal em três cadelas com neoplasia vaginal infiltrativa maligna,

mas a dermatite causada pela urina e a infecção do trato urinário foram complicações pós­operatórias significativas e a

sobrevida das cadelas oscilou entre 9 semanas e 10 meses.

Em decorrência da hipótese do leiomioma ser hormônio­dependente e pela alta incidência de neoplasias vaginais em

fêmeas intactas, a ovarioisterectomia é indicada no momento da cirurgia.

Prognóstico

Visto que grande parte dos tumores vaginais tem comportamento benigno, o prognóstico é considerado bom, pois a cirurgia

geralmente é curativa. Em casos de neoplasias malignas, o prognóstico é considerado de reservado a ruim, em razão da

recidiva local após a cirurgia e a ocorrência de metástases.

Bibliografia

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