22

A expressão da gp­P, e também da MRP1, GSTpi e p53 (Figura 19.3), foi detectada em carcinomas mamários em 50%,

78,6%, 92,85% e 92,85% dos espécimes, respectivamente, pela técnica de imuno­histoquímica. A coexpressão dos quatro

marcadores pode ser observada em 42,85% dos espécimes estudados.

12,18 Além disso, em outro estudo, foi concluído que

as expressões da gp­P e da p53 estão correlacionadas.

21

Evidências de que mais de um mecanismo de RMD possa atuar nos carcinomas mamários também foram observadas em

um estudo que detectou a expressão dos genes MDR1 (92,2%), BCRP (100%), MRP1 (100%), MRP3 (96,1%), MRP5

(85,4%), MRP6 (64,1%) e MRP7 (97,1%) em 103 espécimes, pela RT­PCR. Mais da metade dos espécimes tumorais

(56,1%) expressou todas as proteínas transportadoras ABC avaliadas.

23

A avaliação funcional das proteínas mostrou que células transfectadas com o gene BCRP canino apresentaram 5,4 vezes

mais resistência à doxorrubicina, no entanto a sobrevivência das células na presença do metotrexato não foi afetada pela

BCRP.

23 Em outro estudo, foi constatado aumento da expressão do MDR1 nas células neoplásicas mamárias após a

exposição à vimblastina e à cisplatina. O tratamento com a cisplatina também provocou aumento da expressão da BCRP,

MRP1 e MRP3; contudo, a ciclofosfamida causou aumento somente do BCRP.

24

Em mastocitomas caninos

Nos mastocitomas, pode­se observar um número maior de espécimes positivos para a gp­P nos mastocitomas grau I do que

nos de grau III, indicando que os tumores mais bem diferenciados expressam mais frequentemente a gp­P que os tumores

indiferenciados. Esses resultados poderiam mostrar, teoricamente, que os mastocitomas grau III responderiam melhor à

quimioterapia, entretanto sabe­se que os mastocitomas grau III apresentam resposta variável à quimioterapia com uma

combinação de agentes.

25

Figura 19.3 Fotomicrografias de carcinomas mamários caninos submetidos à imuno­histoquímica aos anticorpos primários

antiglicoproteína­P (A), anti­MRP1 (B), antiglutationa S­transferase pi (C) e anti­p53 (D), pelo método avidina­biotinaperoxidase (ABC). Aumento: 400 ×. Marcações de coloração castanha indicam imunorreatividade positiva. Contracoloração:

hematoxilina de Harris.

A expressão do MDR1 e da gp­P foi avaliada por RT­PCR e western­blot, respectivamente, em três linhagens celulares

de mastocitomas provenientes da pele, da mucosa oral e gastrintestinal. A expressão do MDR1 e da gp­P foi observada

somente nas linhagens provenientes de mastocitomas na mucosa oral e gastrintestinal. A análise funcional da gp­P mostrou

que nessas mesmas linhagens houve maior acúmulo do corante rodamina 123 (substrato específico da gp­P), quando essas

foram expostas ao verapamil, um inibidor da gp­P.

26

O tratamento de mastocitomas cutâneos com prednisolona resultou em redução significativa da dimensão dos tumores

por um curto período, com a maioria dos pacientes (81%) apresentando resposta máxima com 21 dias. A expressão da gpP foi avaliada nesses pacientes antes e após o tratamento com prednisolona. A porcentagem de espécimes positivos para

gp­P foi considerada alta tanto pré (87,5%) como pós­tratamento (85,7%). Isso pode indicar que os mastocitomas já

apresentam algum grau de resistência antes do tratamento com prednisolona, no entanto este fármaco não parece interferir

na expressão da gp­P durante o tratamento.

27

Jaffe et al. verificaram que mastocitomas cutâneos caninos de grau III apresentaram uma porcentagem de células

marcadas com o p53 significativamente maior do que os tumores de graus I e II. Nestes últimos, não foram observadas

diferenças significativas entre eles, impossibilitando a distinção por essa técnica. Embora os tumores de grau III tenham

apresentado uma porcentagem significativamente maior de células marcadas, não foi possível estabelecer uma associação

entre o grau histopatológico e o tempo de sobrevivência ou o tempo de recorrência do tumor.

28

Por sua vez, Ginn et al. não conseguiram estabelecer a relação entre a expressão da p53 e o prognóstico em cães

portadores de mastocitoma cutâneo canino. Além disso, não foram verificadas diferenças significativas entre o grau

histológico do tumor e a imunorreatividade do p53. Os autores sugerem que a ausência de correlação entre a

imunorreatividade para p53 e o comportamento biológico do tumor decorreu da falta de especificidade do p53 para o gene

supressor mutante.

29

Um estudo encontrou que 50%, 56,25%, 93,75% e 93,75% dos mastocitomas cutâneos expressaram a gp­P, GSTpi,

MRP1 e p53, respectivamente (Figura 19.4). No entanto, a expressão dos quatro marcadores foi observada em 31,25% dos

espécimes.

18 Em outro estudo, foi possível detectar a coexpressão da MRP/gp­P em 26% dos espécimes.

25

Em osteossarcomas caninos

Mealey et al. investigaram a resistência a drogas no osteossarcoma canino, utilizando uma linhagem celular (OS2.4)

derivada de um osteossarcoma primário, histologicamente confirmado, e uma sublinhagem resistente a múltiplas drogas

(OS2.4/doxo). Nas células resistentes, foi encontrada alta expressão da gp­P, o que pode sugerir que a resistência a

múltiplas drogas induzida pela gp­P pode ser importante na falha do tratamento quimioterápico do osteossarcoma canino.

30

Posteriormente, as expressões da p53 e da gp­P foram avaliadas em espécimes clínicos de osteossarcoma canino, pela

técnica de imuno­histoquímica. Imunorreatividade para a p53 foi observada em 33% dos espécimes e para a gp­P em 18%.

Correlação positiva significativa foi encontrada entre a expressão da p53 e da gp­P. A imunomarcação dupla revelou que

em dez espécimes a expressão da p53 e da gp­P ocorreu na mesma célula neoplásica. Além disso, observou­se que a

expressão da p53 e da gp­P foi fortemente associada à sobrevida menor.

31

Inibidores da resistência a múltiplas drogas

Por mais de três décadas, pesquisas têm sido realizadas com intuito de conseguir reverter o fenômeno de RMD. Ao longo

dos anos, vários agentes foram testados, com resultados ainda com pouca aplicação clínica. Os primeiros agentes

identificados, que modulam ou inibem a função da gp­P, incluem os bloqueadores dos canais de cálcio, antagonistas da

calmodulina, agentes esteroides, inibidores da proteína C quinase, fármacos imunossupressores, antibióticos, surfactantes e

muitos outros compostos lipofílicos. Todos esses compostos são hidrofóbicos e contêm um anel aromático de baixo peso

molecular em sua molécula. Alguns desses compostos, como o verapamil, se ligam à molécula da gp­P e inibem de

maneira competitiva a ligação ou o transporte dos fármacos que são substratos da gp­P. Entretanto, esses agentes produzem

resultados insatisfatórios in vivo em virtude da interação farmacológica com os agentes quimioterápicos e a sua baixa

afinidade de ligação; e a necessidade do uso de altas doses resulta em toxicidade. Para superar essas limitações, vários

análogos novos desses primeiros moduladores foram desenvolvidos e testados com o intuito de encontrar moduladores da

gp­P com menos toxicidade e com maior potência.

Figura 19.4 Fotomicrografias de mastocitoma cutâneo canino submetido à imuno­histoquímica aos anticorpos primários

antiglicoproteína­P (A), anti­MRP1 (B), antiglutationa S­transferase pi (C) e anti­p53 (D), pelo método avidina­biotinaperoxidase (ABC). Aumento: 400 ×. Marcações de coloração castanha indicam imunorreatividade positiva. Contracoloração:

hematoxilina de Harris.

Os moduladores de gp­P de segunda geração incluem o dexverapamil (isômero D do verapamil), valspodar (PSC 833,

derivado da ciclosporina), dexniguldipina e biricodar (VX­710). Apesar de serem menos tóxicos e mais potentes, eles

também mantêm algumas características que limitam a utilidade clínica. Entre elas, a falha em reverter a RMD in vivo e a

pouca seletividade foram as mais observadas. A afinidade de alguns dos inibidores de segunda geração, como o biricodar

(VX­710), por múltiplos transportadores ABC também começou a ser vista como problemática, uma vez que mais

interações farmacológicas em potencial podem ocorrer.

Muitos fármacos antineoplásicos são substratos tanto para os transportadores ABC como para a isoenzima 3A4 do

citocromo P450. A maioria dos inibidores da gp­P de segunda geração também é substrato para o citocromo P450 (3A4) e

metabolizada por essa enzima. A competição entre os agentes antineoplásicos e os moduladores da gp­P pela atividade do

citocromo P450 (3A4) pode resultar em interações farmacológicas imprevisíveis.

Os agentes de terceira geração (elacridar, tariquidar, laniquidar, zosuquidar) foram desenvolvidos para superar as

limitações dos agentes de segunda geração. Eles não são metabolizados pelo citocromo P450 (3A4) e, portanto, não alteram

a farmacocinética plasmática dos fármacos antineoplásicos. Normalmente eles apresentam especificidade maior para a gp­P,

porém outros transportadores ABC podem ser inibidos com menor afinidade. Essa especificidade para a bomba de gp­P

reduz a possibilidade de que o bloqueio de mais de uma bomba possa resultar em uma biodisponibilidade ou excreção

alterada do agente quimioterápico.

A procura por inibidores da RMD também se estendeu aos produtos naturais. O motivo para a busca desses inibidores e

seus derivados, considerados de quarta geração, foi a expectativa de serem menos tóxicos e mais potentes que os de

primeira e segunda geração. Várias fontes de produtos naturais capazes de reverter o fenótipo de RMD têm sido

encontradas. Entre elas, as mais avaliadas foram a curcumina e os flavonoides. A curcumina e seus derivados podem inibir

a função dos três maiores transportadores ABC, gp­P, MRP e BCRP. Sua baixa biodisponibilidade quando administrados

por via oral e seu rápido metabolismo têm levado os pesquisadores a avaliar o efeito do encapsulamento da curcumina em

lipossomo. Aparentemente, a curcumina lipossomal pode reduzir o problema da biodisponibilidade quando administrada

por via intravenosa. Sua toxicidade é relativamente baixa, comparável aos inibidores de terceira geração, e tem se mostrado

efetiva em modelos animais. Os flavonoides e os isoflavonoides afetam a RMD mediada pela gp­P e MRP de forma

diferente. O mecanismo de sua ação é provavelmente a inibição da atividade da ATPase.

Recentemente, foi observado que alguns fármacos inibidores da tirosinoquinase (ITQ) também apresentam efeito

inibitório sobre a função de efluxo de fármacos dos transportadores ABC e, dessa forma, podem reverter a resistência das

células neoplásicas aos fármacos antineoplásicos tradicionais. Tal efeito pode ser evidenciado em um estudo que empregou

linhagem de células provenientes de leucemia linfoide canina, a qual foi induzida a resistência à doxorrubicina.

32 Nesse

estudo, a linhagem resistente foi menos sensível aos efeitos antiproliferativos da doxorrubicina que a linhagem original não

resistente. Embora o mesilato de masitinibe nas concentrações de 1 e 10 µM não tenha apresentado efeito adicional sobre a

citotoxicidade induzida pela doxorrubicina nas células originais, ele aumentou o efeito antiproliferativo da doxorrubicina

nas células resistentes. O mesilato de masitinibe também aumentou a concentração do corante rodamina­123, substrato

específico da gp­P nas células resistentes.

32

Alguns inibidores têm sido testados com intuito de modular os níveis de GSH e a atividade das GST nas neoplasias

humanas. O uso da BSO (butionina sulfoximina) em testes clínicos causou diminuição dos níveis de GSH na combinação

com o melfalana. A sulfassalazina também tem sido caracterizada como um modulador da atividade da GST. Um estudo in

vitro demonstrou a habilidade desse fármaco em inibir competitivamente a GSTpi e sinergicamente aumentou a

citotoxicidade da cisplatina em duas linhagens celulares de neoplasias pulmonares. O ácido etacrínico, normalmente

utilizado como um diurético, é conjugado com a GSH e também atua como um inibidor das três maiores classes de enzimas

GST. Ele aumenta a citotoxicidade de agentes alquilantes em concentrações fisiológicas apropriadas (clorambucila,

melfalana e BCNU).

As técnicas de degradação do mRNA têm sido pesquisadas como uma forma promissora de reverter a RMD. Entre elas,

a mais recente é a interferência por RNA (RNAi). A RNAi é um mecanismo celular responsável pelo silenciamento gênico

pós­transcricional que atua sobre o RNA mensageiro (mRNA). No foco deste mecanismo, está uma molécula de fita dupla

de RNA (double stranded RNA — dsRNA), que, ao ser incorporada na forma ativa a um complexo intracitoplasmático, se

liga a uma sequência de nucleotídios complementar localizada no mRNA­alvo, ocasionando assim o silenciamento, por

inibição da tradução e/ou degradação do mRNA. Essa técnica tem sido utilizada com sucesso em inibir a gp­P, MRP e

BCRP em várias linhagens celulares. Em linhagens celulares de tumores mamários caninos, a técnica mostrou ser efetiva

em silenciar os genes MDR1, BCRP, MRP1 e MRP3, o que pode ser mostrado por meio do aumento das concentrações

intracelulares do corante rodamina­123 e da diminuição da atividade de bomba de efluxo.

24

Considerações finais

A quimioterapia é a principal modalidade terapêutica de determinadas neoplasias, como o linfoma e o TVT, e constitui um

importante adjuvante na terapia dos tumores sólidos, como os osteossarcomas e carcinomas mamários. Entretanto, a maior

limitação ao sucesso da quimioterapia é a resistência das células neoplásicas às drogas, que pode ocorrer tanto em tumores

constituídos por uma linhagem de células geneticamente resistentes ao quimioterápico como em neoplasias que adquirem

essa propriedade após o início do tratamento.

Entre os vários mecanismos de RMD, o que envolve a superexpressão da glicoproteína­P é o mais estudado e

caracterizado, entretanto parece estar claro que a resistência clínica à quimioterapia é multifatorial e heterogênea. A

coexpressão de diferentes proteínas relacionadas com a RMD pode ser observada em várias neoplasias em humanos e em

algumas em animais, como nos linfomas e mastocitomas. Muitos mecanismos de resistência podem atuar de modo

independente ou podem ainda estar interligados. Por exemplo, a inibição do tipo selvagem da p53 pode resultar na ativação

da gp­P, além da inter­relação anteriormente descrita da MRP com o sistema glutationa. Além disso, em humanos, a

expressão de determinados mecanismos de resistência, como a gp­P, pode variar de negativa a forte positiva, dependendo

do tecido ou do órgão que originou a neoplasia. A heterogeneidade da resistência ainda pode ser observada dentro de um

mesmo tipo tumoral. O fato de os mecanismos de resistência estarem inter­relacionados ou agindo em sinergismo, e se

apresentarem de forma heterogênea, confere uma grande complexidade ao fenômeno, o que torna mais laborioso seu

entendimento e, consequentemente, o desenvolvimento de métodos para a sua reversão.

Até o momento, estratégias de reversão dos principais mecanismos de resistência não estão disponíveis para utilização

clínica na Medicina Veterinária. Embora muitas substâncias estudadas para reversão apresentem bons resultados in vitro

empregando linhagens celulares derivadas de tumores caninos, a realização de estudos clínicos é necessária para comprovar

a efetividade nos pacientes, assim como para avaliar seus efeitos colaterais.

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

Referências bibliográficas

VAN DER HEYDEN, S.; CHIERS, K.; DUCATELLE, R. Tissue distribution of P­glycoprotein in cats. Anat. Histol. Embryol., v.

38, p. 455­460, 2009.

GINN, P. E. Immunohistochemical detection of P­glycoprotein in formalin­fixed and paraffin­embedded normal and neoplastic

canine tissues. Vet. Pathol., v. 33, p. 533­541, 1996.

COLE, S.P.; BHARDWAJ, G.; GERLACH, J.H.; et al. Overexpression of a transporter gene in a multidrug­resistant human lung

cancer cell line. Science, v. 258, p. 1650­1654, 1992.

IZQUIERDO, M. A.; SCHEFFER, G. L.; FLENS, M. J. et al. Major vault protein LRP­related multidrug resistance. Eur. J. Cancer,

v. 32A, n. 6, p. 979­984, 1996.

FUKUSHIMA, K.; OKAI, Y.; MATSUURA, S. et al. Molecular cloning of feline lung resistance­related protein (LRP) cDNA and

its expression in a feline lymphoma cell line and adriamycin­resistance subline. J. Vet. Med. Sci., v. 68, n. 8, p. 885­890, 2006.

LOWE, S.W.; BODIS, S.; McCLATCHEY, A. et al. p53 status and the efficacy of cancer therapy in vivo. Science, v. 266, p. 807­810,

1994.

MADEWELL, B. R.; GANDOUR­EDWARDS, R.; EDWARDS, B. F. et al. Topographic distribution of bcl­2 protein in feline

tissues in health and neoplasia. Vet. Pathol., v. 36, p. 565­573, 1999.

MADEWELL, B. R.; GANDOUR­EDWARDS, R.; EDWARDS, B. F. et al. Bax/bcl­2: cellular modulator of apoptosis in feline

skin and basal cell tumours. J. Comp. Pathol., v. 124, p. 115­121, 2001.

MOORE, A. S.; LEVEILLE, C. R.; REIMANN, K. A. et al. The expression of P­glycoprotein in canine lymphoma and its

association with multidrug resistance. Cancer Invest., v. 13, n. 5, p. 475­479, 1995.

LEE, J. J.; HUGHES, C. S.; FINE, R. L. et al. Pgp expression in canine lymphoma: a relevant, intermediate model of multidrug

resistance. Cancer, v. 77, p. 1892­1898, 1996.

BERGMAN, P. J.; OGILVIE, G. K.; POWERS, B. E. Monoclonal antibody C219 immunohistochemistry against P­glycoprotein:

sequential analysis and predective ability in dogs with lymphoma. J. Vet. Int. Med., v. 10, n. 6, p. 354­359, 1996.

GERARDI, D. G. Reatividade à glicoproteína­P pelos anticorpos C219 e C494 em tecidos neoplásicos de cães. Dissertação da

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária da Universidade do Estado de São Paulo, 2005.

FLOOD­KNAPIK, K. E.; DURHAM, A. C.; GREGOR, T. P. et al. Clinical, histopathological and immunohistochemical

characterization of canine indolent lymphoma. Vet. Comp. Oncol., v. 11, p. 272­286, 2013.

UOZURMI, K.; NAKAICHI, M.; YAMAMOTO, Y. et al. Development of multidrug resistance in a canine lymphoma cell line. Res.

Vet. Sci., v. 78, p. 217­224, 2005.

GRAMER I.; KESSLER, M.; GEYER, J. Determination of MDR1 gene expression for prediction of chemotherapy tolerance and

treatment outcome in dogs with lymphoma. Vet. Comp. Oncol., 2013.

OKAI, Y.; NAKAMURA, N.; MATSUSHIRO H. et al. Molecular analysis of multidrug resistance in feline lymphoma cells. Am. J.

Vet. Res., v. 61, n. 9, p. 1122­1127, 2000.

BRENN, S. H.; COUTO, S. S.; CRAFT, D. M. et al. Evaluation of P­glycoprotein expression in feline lymphoma and correlation

with clinical outcome. Vet. Comp. Oncol., v. 6, p. 201­211, 2008.

GERARDI, D. G. Reatividade de tecidos neoplásicos caninos à proteína associada à resistência a múltiplas drogas­1 (MRP1), à

glutationa­s­transferase pi (GSTpi) e à proteína p53. Tese da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária da Universidade do

Estado de São Paulo, 2008.

DHALIWAL, R. S.; KITCHELL, B. E.; EHRHART, E. et al. Clinicopathologic significance of histologic grade, pgp, and p53

expression in canine lymphoma. J. Am. Anim. Hosp. Assoc., v. 49, n.3, p. 175­184, 2013.

PETTERINO, C.; ROSSETTI, E.; BERTONCELLO, D. et al. Immunohistochemical detection of P­glycoprotein (clone 494) in

canine mammary gland tumours. J. Vet. Med., v. 53, p. 174­178, 2006.

KOLTAI, Z.; VAJDOVICH, P. Expression of multidrug resistance membrane transporter (Pgp) and p53 protein in canine mammary

tumours. Acta Veterinary Hungarica, v. 62, n. 2, p. 194­204, 2014.

LEONEL, C.; GELALETI, G. B.; JARDIM, B. V. et al. Expression of glutathione, glutathione peroxidase and glutathione Stransferase pi in canine mammary tumors. BMC Vet. Res., v. 49, p. 1­10, 2014.

HONSCHA, K. U.; SCHIRMER, A.; REISCHAUER, A. et al. Expression of ABC­transport proteins in canine mammary cancer:

consequences for chemotherapy. Reprod. Domest. Anim., v. 44, p. 218­223, 2009.

PAWLOWSKI, K. M.; MUCHA, J.; MAJCHRZAK, K. et al. Expression and role of PGP, BCRP, MRP1 and MRP3 in multidrug

resistance of canine mammary cancer cells. BMC Vet. Res., v. 9, p. 1­10, 2013.

MIYOSHI, N.; TOJO, E.; OISHI, A. et al. Immunohistochemical detection of P­glycoprotein (PGP) and multidrug resistanceassociated protein (MRP) in canine cutaneous mast cell tumors. J. Vet. Med. Sci., v. 64, n. 6, p. 531­533, 2002.

NAKAICHI, M.; TAKESHITA, Y.; OKUDA, M. et al. Expression of the MDR1 gene and P­glycoprotein in canine mast cell tumor

cell lines. J. Vet. Med. Sci., v. 69, n. 2, p. 111­115, 2007.

27.

28.

29.

30.

31.

32.

TENG, S.P.; HSU, W.L.; CHIU, C.Y., et al., Overexpression of P­glycoprotein, STAT3, phosphor­STAT3 and KIT in spontaneous

canine mast cell tumours before and after prednisolone treatment. Vet. J., v. 193, p. 551­556, 2012.

JAFFE, M. H.; HOSGOOD, H. W.; TAYLOR, S. C. et al. Immunohistochemical and clinical evaluation of p53 in canine cutaneous

mast cell tumors. Vet. Pathol., v. 37, p. 40­46, 2000.

GINN, P. E.; FOX, L. E.; BROWER, J. C. et al. Immunohistochemical detection of p53 tumor­suppressor protein is a poor indicator

of prognosis for canine cutaneous mast cell tumors. Vet. Pathol., v. 37, n. 1, p. 33­39, 2000.

MEALEY, K. L.; BARHOUMI, R.; ROGERS, K. et al. Doxorubicin induced expression of P­glycoprotein in a canine osteosarcoma

cell line. Cancer Letters, v. 126, p. 187­192, 1998.

PARK, Y. B.; KIM, H. S.; OH, J. H. et al. The coexpression of p53 protein and P­glycoprotein is correlated to a poor prognosis in

osteosarcoma. Intern. Orthop., v. 24, p. 304­310, 2001.

ZANDVLIET, M.; TESKE, E.; CHAPUS, T. et al. Masitinib reverses doxorubicin resistance in canine lymphoid cells by inhibiting

the function of P­glycoprotein. J. Vet. Pharmacol. Therap., v. 36, p. 583­587, 2013.

Bibliografia

ÁGUILA, J. F.; RAMOS, O. C.; ÁLVAREZ I, V. et al. Resistencia a drogas mediada por la glicoproteína P. Rev. Cub. Oncol., v. 14, n. 2, p.

111­120, 1998.

ALEXANDROVA, R. Multidrug resistance and P­glycoprotein. Exp. Pathol. Parasitol., v. 1, p. 62­66, 1998.

ALIYA, S.; REDDANNA, P.; THYAGARAJU, K. Does glutathione S­transferase Pi (GST­Pi) a marker protein for cancer? Mol. Cel.

Biochem., v. 253, p. 319­327, 2003.

ARCECI, R. J.; STIEGLITZ, K.; BRAS, J. et al. Monoclonal antibody to an external epitope of the human mdr1 P­glycoprotein. Cancer

Res., v. 53, p. 310­317, 1993.

BECK, W.T.; GROGAN, T. M.; WILLMAN, C. L. et al. Methods to detect P­glycoprotein­associated multidrug resistance in patients’

tumors: consensus recommendations. Cancer Res., v. 56, n. 13, p. 3010­3020, 1996.

BERGMAN, P. J. Mechanisms of anticancer drug resistance. In: KITCHELL, B. E. Vet. Clin. N. Am. Small Anim. Pract., v. 33, n. 3, p.

651­667, 2003.

BERGMAN, P. J.; OGILVIE, G. K. Drug resistance and cancer therapy. The Compendium, v. 17, n. 4, p. 549­558, 1995.

BORST, P.; EVERS, R.; KOOL, M. et al. A family of drug transportes: the multidrug resistance­associated proteins. J. Nat. Cancer Inst.,

v. 92, p. 1295­1302, 2000.

BROXTERMAN, H. J.; LANKELMA, J.; PINEDO, H. M. How to probe clinical tumour samples for P­glycoprotein and multidrug

resistance­associated protein. Eur. J. Cancer, v. 32A, n. 6, p. 1024­1033, 1996.

CALATOZZOLO, C.; GELATI, M.; CIUSANI, E. et al. Expression of drug resistance proteins Pgp, MRP1, MRP3, MRP5 and GST­π in

human glioma. J. Neuro­Oncol., v. 74, p. 113­121, 2005.

CALVERT, C. A.; LEIFER, C. E. Doxorubicin for treatment of canine lymphosarcoma after development of resistance to combination

chemotherapy. J. Am. Vet. Med. Assoc., v. 179, p. 1011­2, 1981.

CHENG, A­L.; SU, I­J.; CHEN, Y­C. et al. Expression of P­glycoprotein and Glutathione­S­transferase in recurrent lymphomas: the

possible role of Epstein­barr virus, immunophenotypes, and other predisposing factors. J. Clin. Oncol., v. 11, n. 1, p. 109­115, 1993.

CHEVILLARD, S.; POUILLART, P.; BELDJORD, C. et al. Sequential assessment of multidrug resistance phenotype and measurement

of S­phase fraction as predictive markers of breast cancer response to neoadjuvant chemotherapy. Cancer, v. 77, n. 2, p. 292­300, 1996.

CHUMAKOV, P. M. Function of the p53 gene: choice between life and death. Biochemistry, v. 65, p. 34­47, 2000.

CULMSEE, K.; GRUBER, A. D.; VON SAMSOM­HIMMELSTJERNA, G. et al. Quantification of MDR­1 gene expression in canine

tissues by real­time reverse transcription quantitative polymerase chain reaction. Res. Vet. Sci., v. 77, p. 223­229, 2004.

DALTON, W. S.; CROWLEY, J. J.; SALMON, S. S. et al. A phase III randomized study of oral verapamil as a chemosensitizer to reverse

drug resistance in patients with refractory myeloma. A Southwest Oncology Group study. Cancer, v. 75, n. 3, p. 815­820, 1995.

DiPIETRO, A.; DAYAN, G.; CONSEIL, G. et al. P­glycoprotein­mediated resistance to chemotherapy in cancer cells: using recombinant

cytosolic domains to establish structure­function relationships. Braz. J. Med Biol. Res., v. 32, n. 8, p. 925­939, 1999.

DRACH, J.; GSUR, A. Involvement of P­glycoprotein in the transmembrane transport of interleukin­2 (IL­2), IL­4 and interferona gamma

in normal human T lymphocytes. Blood, v. 88, p. 1747­1754, 1996.

FAN, T. M. Lymphoma updates. Vet. Clin. N. Am. Small Anim. Pract., v. 33, n. 3, p. 455­472, 2003.

FANEYTE, I. F.; KRISTEL, P. M.; van de VIJVER, M. J. Determining MDR1/P­glycoprotein expression in breast cancer. Int. J. Cancer,

v. 93, n. 1, p. 114­122, 2001.

FILIPITS, M.; SUCHOMEL, R. W.; DEKAN, G. et al. MRP and MDR1 gene expression in primary breast carcinomas. Clin. Cancer Res.,

v. 2, p. 1231­1237, 1996.

FOJO, A. T.; UEDA, K.; SLAMON, D. J. et al. Expression os a multidrug­resistance gene in human tumors and tissues. Proc. Nat. Acad.

Sci. USA, v. 84, p. 265­269, 1987.

FOJO, T.; BATES, S. Strategies for reversing drug resistance. Oncogene, v. 22, n. 47, p. 7512­7523, 2003.

GERMANN, U. A. P­glycoprotein­a mediator of multidrug resistance in tumor cells. Eur. J. Cancer, v. 32A, n. 6, p. 927­944, 1996.

GERRITSEN, R. J.; TESKE, E.; KRAUS, J. S. et al. Multiagent chemotherapy for mast cell tumours in the dog. Vet. Quart., v. 20, n. 1, p.

28­31, 1998.

GOLSTEIN, L. J.; GALSKI, H.; FOJO, A. T. et al. Expression of multidrug resistance gene in human cancer. J. Nat. Cancer Instit., v. 81,

p. 116­124, 1989.

GÓMEZ, M. J.; RODRÍGUEZ, A. S.; MORILLO, M. M. La glicoproteína­P una bomba de membrana que representa una barrera a la

quimioterapia de los pacientes con cáncer. Anal. Med. Int., v. 19, n. 9, p. 477­485, 2002.

GOTTESMAN, M. M.; PASTAN, I. Biochemistry of multidrug resistance mediated by the multidrug transporter. Annual Rev. Biochem., v.

62, p. 385­427, 1993.

GREENLEE, P. G.; FILIPPA, D. A.; QUIMBY, F. W. et al. Lymphomas in dogs. A morphologic, immunologic, and clinical study. Cancer,

v. 66, n. 3, p. 480­490, 1990.

GROGAN, T. M.; SPIER, C. M.; SALMON, S. E. et al. P­glycoprotein expression in human plasma cell myeloma: correlation with prior

chemotherapy. Blood, v. 81, n. 2, p. 490­495, 1993.

HAGA, S.; NAKAYAMA, M.; TATSUMI, K. et al. Overexpression of the p53 gene product in canine mammary tumors. Oncol. Rep., v. 8,

p. 1215­1219, 2001.

HARRIS, C. C.; HOLLSTEIN, M. Clinical implications of the p53 tumor­suppressor gene. New Engl. J.Med., v.319, p. 1318­1327, 1993.

HARRISON, D. J. molecular mechanisms of drug resistance in tumours. J. Pathol.. v. 175, p. 7­12, 1995.

HICKMAN, J. A. Apoptosis and chemotherapy resistance. Eur. J. Cancer, v. 32A, n. 6, p. 921­926, 1996.

HIGGINS, C. F.; CALLAGHAN, R.; LINTON, K. J. et al. Structure of the multidrug resistance P­glycoprotein. Cancer Biol., v. 8, p. 135­

142, 1997.

HOHAUS, S.; MASSINI, G.; D’ALO, F. et al. Association between glutathione S­transferase genotypes and Hodgkin’s lymphoma risk and

prognosis. Clin. Cancer Res., v. 9, p. 3435­3440, 2003.

HOWELLS, R. E. J.; DHAR, K. K.; HOBAN, P. R. et al. Association between glutathione­S­transferase GSTP1 genotypes, GSTP1 overexpression, and outcome in epithelial ovarian cancer. Intern. J. Gynecol. Cancer, v. 14, p. 242­250, 2004.

INOUE, M.; SHIRAMIZU, K. Immunohistochemical detection of p53 and c­myc proteins in canine mammary tumours. J. Comp. Pathol.,

v. 120, p. 169­175, 1999.

JOHNSTONE, R.; CRETNEY, E. P­glycoprotein protects leukemia cells against caspases­dependent, but not caspase­independent cell

death. Blood, v. 93, p. 1075­1085, 1999.

JOHNSTONE, R.; RUEFLI, A.; SMYTH, M. J. Multiple physiological functions for multidrug transporter P­glycoprotein? Trends Bioch.

Sci., v. 25, n. 1, p. 1­6, 2000.

KAWASAKI, M.; NAKANISHI, Y.; KUWANO, K. et al. Immunohistochemically detected p53 and P­glycoprotein predict the response to

chemotherapy in lung cancer. Eur. J. Cancer. v. 34, n. 9, p. 1352­1357, 1998.

KOPNIN, B. P. Targets of oncogenes and tumor suppressors: key for understanding basic mechanisms of carcinogenesis. Biochemistry, v.

65, p. 2­27, 2000.

KRISHNA, R.; MAYER, L. D. Multidrug resistance (MDR) in cancer: Mechanisms, reversal using modulators of MDR and the role of

MDR modulators in influencing the pharmacokinetics of anticancer drugs. Eur. J. Pharmac. Sci., v. 11, n. 4, p. 265­283, 2000.

KRUTH, G. D.; BELINSKY, M. G. The MRP family of drug efflux pumps. Oncogene, v. 22, p. 7537­7552, 2003.

LEE, C.; KIM, W.; LIM, J. et al. Mutation and overexpression of p53 as a prognostic factor in canine mammary tumors. J. Vet. Sci., v. 5, p.

63­69, 2004.

LEONARD, G. D.; TOJO, T.; BATES, S. E. The role of ABC transporters in clinical practice. Oncologist, v. 8, p. 411­424, 2003.

LICHT, T.; PASTAN, I.; GOTTESMAN, M. et al. P­glycoprotein mediated multidrug resistance in normal and neoplastic hematopoietic

cells. Annals Hematol., v. 69, p. 159­171, 1994.

LIN, J.; YAMAZAKI, M. Role of P­glycoprotein in pharmacokinetics: clinical implications. Clin. Pharmacokin., v. 42, n. 1, p. 59­98,

2003.

LING, V. Multidrug resistance: molecular mechanisms and clinical relevance. Cancer Chemother. Pharmacol., v. 40, p. 3­8, 1997.

LIU, B.; SUN, D.; XIA, W. et al. Cross­reactivity of C219 antip170 (mdr­1) antibody with p185 (c­erbB2) in breast ancer cells: cautions on

evaluating p170 (mdr­1). J. Nat. Cancer Inst., v. 89, n. 20, p. 1524­1529, 1997.

LIU, Q.; OHSHIMA, K.; KIKUCHI, M. High expression of MDR­1 gene and P­glycoprotein in initial and re­biopsy specimens of relapsed

B­cell lymphoma. Histopathology, v. 38, p. 209­216, 2001.

LOO, T.W.; CLARKE, D. M. Recent progress in understanding the mechanism of P­glycoprotein­mediated drug efflux. J. Membr. Biol., v.

206, p. 173­185, 2005.

LOUKOPOULOS, P.; HENG, H. G.; ARSHAD, H. Canine biphasic synovial sarcoma: case report and immnohistochemical

characterization. J. Vet. Sci., v. 5, n. 2, p. 173­180, 2004.

LOUKOPOULOS, P.; THORNTON, J. R.; ROBINSON, W. F. Clinical and pathologic relevance of p53 index in canine osseous tumors.

Vet. Pathol., v. 40, p. 237­248, 2003.

MA, L.; PRATT, S. E.; CAO, J. et al. Identification and characterization of the canine multidrug resistance­associated protein. Mol.

Cancer Therap., v. 1, p. 1335­1342, 2002.

MADHUSUDAN, S.; HICKSON, I. D. DNA repair inhibition: a selective tumour targeting strategy. Trends Mol. Med., v. 11, n. 11, p. 503­

511, 2005.

MADHUSUDAN, S.; MIDDLETON, M. R. The emerging role of DNA repair proteins as predictive, prognostic and therapeutic targets in

cancer. Cancer Treat. Rev., v. 31, p. 603­617, 2005.

MARIE, J­P. Drug resistance in hematologic malignancie. Cur. Opin. Oncol., v. 13, p. 463­469, 2001.

MARZOLINI, C.; PAUS, E.; BUCLIN, T. et al. Polymorphisms in human MDR­1 (P­glycoprotein): recente advances and clinical

relevance. Clin. Pharmacol. Therap., v. 75, n. 1, p. 13­33, 2004.

MECHETNER, E.; KYSHTOOBAYEVA, A.; ZONIS, S. et al. Levels of multidrug resistance (MDR1) P­glycoprotein expression by

human breast cancer correlate with in vitro resistance to taxol and doxorubicin. Clin. Cancer Res., v. 4, n. 2, p. 389­398, 1998.

MEUTEN, D. J. Tumors in Domestic Animals. 5. ed. Ames: Iowa State Press, 2002.

MICHALAK, K.; HENDRICH, A. B.; WESOLOWSKA, O. et al. Compounds that modulate multidrug resistance in cancer cells. Cel.

Mol. Biol. Letters, v. 6, n. 2A, p. 362­368, 2001.

MÜLLER, M.; MEIJER, C.; ZAMAN, G. J. R. et al. Overexpression of the gene encoding the multidrug resistance­associated protein

results in increased ATP­dependent glutathione S­conjugate transport. Proc. Nat. Acad. Sci. USA, v. 91, p. 13033­13037, 1994.

NAKAGAWA, M.; EMOTO, A.; NASU, N. et al. Clinical significance of multidrug resistance associated protein and P­glycoprotein in

patients with bladder cancer. J. Urology, v. 157, n. 4, p. 1264­1265, 1997.

NITISS, J. L.; BECK, W. T. Antitopoisomerase drug action and resistance. Eur. J. Cancer, v. 32A, n. 6, p. 958­966, 1996.

O’BRIEN, M.; KRUH, G. D., TEW, K. D. The influence of coordinate overexpression of glutathione phase II detoxification gene products

on drug resistance. J. Pharmacol. Exp. Therap., v. 294, p. 480­487, 2000.

O’BRIEN, M.; TEW, K. D. Glutathione and related enzymes in multidrug resistance. Eur. J. Cancer, v. 32A, n. 6, p. 967­978, 1996.

OZAKI, K.; YAMAGAMI, T.; NOMURA, K. et al. Mast cell tumors of the gastrintestinal tract in 39 dogs. Vet. Pathol., v. 39, p. 557­564,

2003.

Comments

Search This Blog

Archive

Show more

Popular posts from this blog

TRIPASS XR تري باس

CELEPHI 200 MG, Gélule

ZENOXIA 15 MG, Comprimé

VOXCIB 200 MG, Gélule

Kana Brax Laberax

فومي كايند

بعض الادويه نجد رموز عليها مثل IR ، MR, XR, CR, SR , DS ماذا تعني هذه الرموز

NIFLURIL 700 MG, Suppositoire adulte

Antifongiques مضادات الفطريات

Popular posts from this blog

علاقة البيبي بالفراولة بالالفا فيتو بروتين

التغيرات الخمس التي تحدث للجسم عند المشي

إحصائيات سنة 2020 | تعداد سكَان دول إفريقيا تنازليا :

ما هو الليمونير للأسنان ؟

ACUPAN 20 MG, Solution injectable

CELEPHI 200 MG, Gélule

الام الظهر

VOXCIB 200 MG, Gélule

ميبستان

Popular posts from this blog

TRIPASS XR تري باس

CELEPHI 200 MG, Gélule

Popular posts from this blog

TRIPASS XR تري باس

CELEPHI 200 MG, Gélule

ZENOXIA 15 MG, Comprimé

VOXCIB 200 MG, Gélule

Kana Brax Laberax

فومي كايند

بعض الادويه نجد رموز عليها مثل IR ، MR, XR, CR, SR , DS ماذا تعني هذه الرموز

NIFLURIL 700 MG, Suppositoire adulte

Antifongiques مضادات الفطريات

Popular posts from this blog

Kana Brax Laberax

TRIPASS XR تري باس

PARANTAL 100 MG, Suppositoire بارانتال 100 مجم تحاميل

الكبد الدهني Fatty Liver

الم اسفل الظهر (الحاد) الذي يظهر بشكل مفاجئ bal-agrisi

SEDALGIC 37.5 MG / 325 MG, Comprimé pelliculé [P] سيدالجيك 37.5 مجم / 325 مجم ، قرص مغلف [P]

نمـو الدمـاغ والتطـور العقـلي لـدى الطفـل

CELEPHI 200 MG, Gélule

أخطر أنواع المخدرات فى العالم و الشرق الاوسط

Archive

Show more